Olheiras

olheiraPode provocar importante impacto na qualidade de vida, proporcionando uma  face de aspecto cansada e envelhecida. É mais comum em indivíduos de pele, olhos e cabelos escuros.

Causas das olheiras:

  1. Vascularização excessiva e hipertransparência da pele nas pálpebras
  2. Hiperpigmentação das pálpebras
    - idiopática
    - pós inflamatória (dermatite atópica, dermatite de contato, fricção excessiva)
    - fotossensibilidade causada por medicamentos
    - secundária a desordens fisiológicas e patológicas
  3. Alteração no contorno das pálpebras inferiores
    - flacidez das pálpebras por fotoenvelhecimento
    - formação de sulcos palpebromalares e nasojugais profundos que fazem sombra na pálpebra inferior
    - bolsas palpebrais inferiores, que resultam em sulcos abaixo das bolsas

Na maioria dos casos, as olheiras são resultado da combinação desses fatores, e deve ser tratada baseada nessas alterações.

Para olheiras causadas por depósito de melanina: peelings químicos, clareadores tópicos (hidroquinona, ac. Kójico), luz intensa pulsada e lasers. Para olheiras com alteração de contorno por flacidez de pálpebra: peelings químicos, luz intensa pulsada, lasers (estimulam colágeno, melhorando o tônus da pele).

Quando há  alterações no contorno, estas se devem a mudanças do volume, sendo a blefaroplastia e as técnicas de preenchimento com ácido hialurônico indicadas.

Para olheiras por componente predominantemente vascular pode ser utilizada luz intensa pulsada, para melhorar a síntese de colágeno e promover melhora na textura e coloração da pele.

O Dermatologista é quem vai definir a melhor opção para o tratamento da sua olheira.

Micose

micose superficialMicoses são infecções causadas por fungos que atingem a pele, unha e cabelos. Os fungos estão em todos os lugares, inclusive em nosso corpo, entretanto, quando há proliferação em excesso podem causar doenças. Quando encontram condições favoráveis, como calor, umidade, baixa de imunidade ou uso de antibióticos sistêmicos por longo prazo, estes fungos se reproduzem rapidamente.

Manifestam-se mais frequentemente em áreas de dobras (como axilas, virilhas, entre os dedos das mãos e pés), mas que também podem ocorrer em qualquer outra área do corpo. Quando acometem áreas entre os dedos, podem ocorre dor e fissuras. Existem diversos tipos de micoses 

  • Pitiríase Versicolor
    Também conhecida como micose de praia ou pano branco. São pequenas manchas geralmente esbranquiçadas, que escamam quando a estiramos com o dedo, similares a confete. Podem estar agrupadas ou isoladas, e normalmente surgem na parte superior dos braços, tronco, pescoço e rosto. Sua superfície tem uma descamação fina, com a tonalidade variando entre o branco, rosado ou castanho, e  raramente coçam. A pitiríase versicolor é mais comum em adolescentes e jovens, sendo que pessoas de pele oleosa estão mais suscetíveis a apresentar este tipo de micose. O tratamento pode ser feito com medicamentos tópicos ou orais. No entanto, esta micose pode voltar ao corpo por várias vezes.
  • Tinhas
    É uma micose que apresenta manchas vermelhas de superfície escamosa, bordas bem nítidas e que coçam. As tinhas aparecem em qualquer lugar do corpo, sendo que conhecemos as dos pés como “pé-de-atleta”. Nas crianças, é comum que apareçam no couro cabeludo. Forma-se uma placa com crostas com coceira intensa, parecendo que o cabelo foi cortado naquela região.
  • Onicomicoses
    São as micoses das unhas, tanto dos pés quanto das mãos. Geralmente a unha se torna mais grossa e descolada do leito. Pode também ter mudança na coloração e forma. O tratamento é feito com medicamentos locais ou orais, sempre orientado por um dermatologista.

O tratamento das micoses é variável. As tinhas tendem a ter tratamentos mais curtos e as onicomicoses mais prolongados.

Vitiligo

vitiligoDoença caracterizada por manchas brancas em qualquer parte do corpo, inclusive nos pêlos. Áreas mais comumente acometidas são: face, lábios, mãos, braços, pernas e áreas genitais.

O vitiligo não é uma doença genética, porém aqueles que têm parentes próximos com vitiligo têm mais chance de apresentar a doença. É reconhecida a associação do vitiligo com outras doenças auto-imunes, sendo as mais comuns hiper e hipotireoidismo, diabetes melito, alopecia areata.

Tratamentos disponíveis:

  • Imunomoduladores (tacrolimus)
  • Fototerapia (UVB, PUVA)
  • Corticóides
  • Psoralênicos
  • Enxerto: transferir a pele normal para áreas acometidas, é um tratamento disponível apenas em certas áreas e é útil em pequena lesões de vitiligo
  • Maquiagem corretiva e dos autobronzeadores, são maneiras fáceis e seguras de camuflar as manchas brancas. 

Psoríase

psoriaseAcometem ambos os sexos,e é mais comum em caucasianos.

Fatores desencadeantes: infecções(particularmente estreptocócicas), estresses físico, metabólico/endócrino ou emocional, drogas e álcool.

A Psoríase vulgar é a forma clínica mais comum.

São placas eritematosas, escamosas, localizadas nos joelhos, cotovelos, região lombossacra e couro cabeludo. A psoríase também pode afetar as unhas e as articulações.

O tratamento depende da gravidade do quadro, da extensão clínica e da interferência na qualidade de vida do paciente. São usadas pomadas de corticóides, derivados da vitamina D, fototerapia, acitretina, metotrexate, ciclosporina e imunomoduladores biológicos.

Melasma

Manchas acastanhadas na face, geralmente simétricas, mais frequente em mulheres, desencadeadas por estímulo hormonal (gravidez, uso de contraceptivos hormonais) e radiação solar. A exposição solar é o fator mais importante.

Etnias de pele escura, particularmente hispânicos, indianos, asiáticos e pessoas do Oriente médio e Norte da África, tendem a desenvolver melasma com maior frequência.

Tratamentos:

  • Cremes clareadores: tretinoína, ácido glicólico, hidroquinona, ácido kójico, arbutin, vitamina C
  • Fotoproteção de amplo espectro com pigmento (que protege contra a luz visível, aquela encontrada em lâmpadas e computadores)
  • Ácido Tranexâmico
  • Peelings
  • Laser NdYag Q-Switched

Seu tratamento é difícil e hoje é um grande desafio na Dermatologia, principalmente por apresentar curso crônico e recorrente.

Responsáveis Técnicos: Dr. Diego Antico Monteiro (CRM 10927) e Dra. Juliana Marmiroli (CRM 125304)
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